quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Me diga com quem tu andas...

Para pensarmos...

Se você ficar entre as águias vai aprender a voar alto, mais se ficar entre as galinhas no máximo vai aprender a olhar para o chão e ciscar.


sábado, 13 de dezembro de 2008

Conflitos em busca de respostas na dualidade do ser.

Em minha breve caminhada por esta terra tenho visto, ouvido e vivido momentos incríveis onde a decisão muitas vezes é extremamente difícil, por isso agora tento refletir sobre isso.

O dualismo de Descartes procura separar de uma forma racional homem e mente, mais muito além da res cogitas e da res extensa há o dualismo da mente na separação do dever e do querer. E então pergunto como analisar os conflitos diários de forma clara? Se nos encontramos sempre procurando fazer o certo mesmo quando o certo nos parece errado e se o errado em circunstâncias próprias for o certo? Se for fato que podemos utilizar o dualismo para conceber e separar dois mundos como fazer o mesmo em nosso único mundo mental? A partir da dicotomia cartesiana na separação homem e mente fica claro o limite entre um e outro? Como nos balizar entre o dever e o querer? E se usarmos a moral como prisma conseguiremos descobrir todas as cores e faces desta verdade? E fazendo isso podemos confiar nesta separação e na resposta encontrada? Como confiar em nossos sentidos quando eles parecem falhar e quando na busca por respostas conseguimos somente mais perguntas? De fato posso apenas dizer que na dúvida fico com a baliza moral a dita consciência, pois não encontrei até agora um dipolo moral. 

Tão confuso quanto este texto ou eu. Deixo assim sem conclusão o até agora para mim inconcluível e o que talvez mais se aproxime seja a fortuna imperatrix mundi e assim como nos versos Bávaros de Benediktbeuern tão belamente ilustrados por Carl Orff, espero a roda girar e girar acreditando em mim e no tempo.

Sors immanis et inanis rota tu volubilis, status malus, vana salus semper dissolubilis obumbrata et velata, michi quoque niteris. 

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

sábado, 15 de novembro de 2008

Ensaios sobre os pares e opostos...

Já que o barco da minha vida está na corredeira dos desafios e acredito que nos últimos tempos em uma parte bem difícil, vou fazer um pequeno ensaio, para relembrar as coisas que acredito e ainda compartilhar com vocês meus amigos que gastam seu tempo e paciência comigo um pouco das minhas crenças e do meu pensar.

Os contatos dos sentidos com os objetos dos sentidos causam os sentimentos: calor e frio, dor e prazer, alegria e tristeza, amor e ódio...

Se acreditarmos que todos os sentimentos são transitórios e impermanentes, podemos pensar que devemos carregá-los corajosamente.
E se no meio destes nos mantemos tranqüilos e não nos afligirmos por estes objetos dos sentidos, nossa mente e coração ficarão claros e firmes para suportar a dor e o prazer.

Assim compreendemos que nosso mundo não pode existir sem o par de opostos; bem e mal, dor e prazer sempre irão existir. Este é o jogo da vida e ela sempre coloca dois para jogar o jogo, um jogo que não pode existir e continuar se os pares de opostos forem totalmente eliminados.
Fatalmente sentiremos alegria antes, mas conheceremos a tristeza depois. Ambas as experiências, positiva e negativa, são necessárias para o nosso crescimento, da mesma forma que a cessação da dor traz o prazer, e a cessação do prazer resulta em dor. Deste modo, a dor nasce do útero do prazer. A paz nasce do útero da guerra.
A tristeza em nós existe por causa da existência do nosso desejo de felicidade. Quando nosso desejo de felicidade desaparece, desaparece a tristeza. Assim a tristeza é somente o prelúdio para a felicidade e vice e versa. Logo, os objetos materiais não devem ser a única meta da vida humana.

Assim comparo alguém que escolhe somente o prazer material como aquele que abandona o néctar escolhendo somente o veneno.

Por tudo isso a mudança é uma lei da natureza, constante, perene, imutável: mudança do verão para o inverno, da primavera para o outono, da luz da lua cheira para a escuridão da lua nova. Nenhuma dor ou prazer duram para sempre.
Então compreendemos que o prazer vai em busca da dor, e a dor é seguida de novo pelo prazer.
Refletindo sobre isto, aprendemos a tolerar os golpes ao longo do tempo com paciência, e não apenas sofrendo, mas também esperando e compreendendo que receber e alegrar-se com ambos, as alegrias e as tristezas da vida.
Semeando a semente da esperança no solo da tristeza.

Assim procuro meu caminho na escuridão da noite da adversidade com a tocha do conhecimento e da fé, a vida não será útil e nem oportuna se não existirem problemas.

Paulo de Tarso disse: A fé é o combustível da esperança.

Einstein disse: a oportunidade descansa no meio das dificuldades.

Adaptado de:
http://www.bhagavad-gita.org/index-portuguese.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carmina_Burana

Primeiro Post.

Bom é o seguinte, já faz tempo que quero juntar algumas das minhas idéias e coisas que acredito então a partir de agora vou fazer isso aqui, eu sempre colocava no meu Orkut mais lá num da pra organizar as idéias e eu sempre perco então se querem gastar o tempo divirtam-se.