sexta-feira, 14 de junho de 2013
Dúvida?
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Aquele menino...
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Um sonho...
É uma noite chuvosa e quente, eu paro meu carro próximo à esquina e dou uma ultima conferida em minhas coisas, coloco um chiclete na boca e espero...
Logo vejo uma sombra vinda em minha direção sob a luz bruxuleante da rua, meu coração dispara, será ela? Logo contemplo sua silhueta e tenho certeza, vejo seus passos firmes sob a chuva fina é como se o próprio tempo parasse, ela se aproxima e abro a porta por dentro não há mais tempo pra nada e engulo o chiclete em um gesto apressado ela entra e então sinto seu perfume e contemplo seus olhos tão claros tão profundos que seu olhar toca a minha alma, falamos algo que não me lembro mais e em poucos segundos toda nossa história até ali passa em minha cabeça como um filme, me lembro então porque estou tão ofegante, arranco com o carro somente para parar alguns metros a frente e então em um único gesto beijo sua boca e sinto o gosto mais doce que já senti em minha vida, quando nossos lábios se tocam todo o universo fica congelado naquele segundo, nos beijamos com tanta vontade que é como se fosse o ultimo beijo de nossas vidas...
Sigo com o carro pela cidade molhada e assim como ela minha mente não tem direção estou extasiado por estar com ela e não consigo pensar direito, pergunto para onde iremos e ela me diz que irá para onde eu quiser, penso que poderia ter uma nave espacial e ir para a lua ou marte e assim ficar só com ela mais não dá. Então sigo para o lugar que aqueles que se desejam vão escolho o primeiro motel que vejo não leio nem o nome, não importa, tudo que importa é estar com ela, entramos e em um segundo estamos a sós finalmente nos beijamos e minha vontade é de tê-la ali mesmo mais me contenho quero aproveitar cada minuto que eu puder, paramos em frente ao espelho e eu a abraço por traz então percebo que aquela imagem ficará marcada em meu coração e em minha memória, uma marca indelével...
Nos deitamos e então me dou conta em meio aos nossos beijos de que não é mais um desejo ou um sonho agora ali é realidade, minhas mão percorrem seu corpo nos livrando de tudo o que nos atrapalha minha boca beija a sua boca e agora já sem limites explora cada centímetro quadrado da sua pele, sinto seu cheiro, seu gosto e nos amamos de uma forma que só os verdadeiros amantes sabem fazer e então quando percebo o suor banha nossos corpos e quanto mais molhados mais feliz estou, tudo é magia e nem em meus melhores sonhos poderia imaginar algo assim...
Ela está em meus braços ainda ofegante e agitada, digo para ela se acalmar e relaxar a deito novamente e minha boca começa a explorar de novo o seu corpo poderia fazer isso mil vezes aquela noite e ainda faltariam mil noites para decorar sua geografia, nos amamos novamente e desta vez explodimos juntos em um show de fogos e luz e novamente ela esta em meus braços mais desta vez está calma e serena, sinto seu coração desacelerar e tudo vai voltando a realidade...
Já é hora de ir e estou levando ela para o ultimo lugar que eu gostaria, mais é preciso...
Paro na mesma esquina e já não chove mais lá fora, só em meus olhos, ela sai e se vai nas sombras e fico ali parado até ter certeza que acabou... ou quem sabe acabou de começar...
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
A SOMA DAS PARTES.
Partindo deste principio podemos postular que um todo é a soma das suas partes.
Mais a uma variável, um paradoxo, um erro na matrix...
É quando o todo é maior que a soma das partes...
Por exemplo, um bolo de chocolate não tem nada a ver com as partes que o constituíram, não tem gosto de leite ou farinha e nem cheiro de ovo, nem o próprio chocolate tem o gosto da semente que o originou...
Então analisando as duas somas (do ouro e do bolo) nos perguntamos, por quê?
O que é diferente?
No meu entendimento a diferença está nas unidades da soma, quando somamos coisas iguais temos um resultado previsto e igual sempre, mais quando somamos coisas diferentes muitas vezes o resultado pode se imprevisível.
Por isso na hora de tratarmos nossos relacionamentos, na hora de nos juntarmos devemos analisar de forma muito clara quais são os ingredientes que cada um de nós carregamos e ofertamos nesta soma, porque enquanto indivíduos carregamos uma miríade de sentimentos, de pré-conceitos, nossa personalidade, gostos, desgostos, nossos filtros emocionais levantados ao longo da vida, em fim, não somos um lago raso somos um universo e na soma de dois universos há muita probabilidade de dar tudo certo, mais também há a chance de dar errado.
Como saber?
Como entender?
Como equacionar esta questão?
Eu penso hoje que uma das formas é olhar dentro dos olhos daquela outra pessoa e se perguntar eu sou capaz de superar as adversidades da vida?
Eu estou consciente de todos os ingredientes que estou colocando nesta soma?
Será que não troquei o leite por vinagre?
Talvez nós nunca saibamos as respostas.
Mais não são as respostas que fazem a diferença.
E sim a nossa capacidade de fazer as perguntas, as perguntas certas para nós mesmos a fim de não culparmos a outra pessoa para ocultar nossos próprios erros e também de sermos inteligentes o bastante para saber se realmente vale a pena fazer esta soma, não podemos saber o que as outras pessoas guardam em seus corações, mais podemos analisar de forma sensata e critica os sinais dados pela outra parte.
Então meus amigos, vamos olhar atentamente para o nosso próximo quando quisermos somar algo com alguém, mais vamos olhar muito mais atentamente para dentro de nós mesmos e que Deus possa nos ajudar a termos cuidado e procurarmos sempre melhorar nossos ingredientes para podermos ter sempre se não a formula perfeita, conseguirmos a melhor mistura possível.
domingo, 21 de novembro de 2010
Perda e Dano.
Em nossa jornada sempre ganhamos e perdemos e vou chamar isso de “Principio da equivalência” (não confundir com o principio relativista de Einstein) bom para iniciar esta ideia vou afirmar que “todo dano causa uma perda mais nem toda perda causa um dano”, isso parece óbvio mais dependendo a condição emocional do indivíduo separar a perda do dano pode ser quase impossível.
Por exemplo; quando perdemos alguém que amamos podemos assumir que esta perda nos causa um dano (que muitas vezes se confunde e amplia com a dor da própria perda) mais ainda assim boa parte dos indivíduos superam a perda e o suposto dano dando continuidade em suas vidas, já outros projetam um dano tão nefasto que jamais se recuperam ou perdem muitos anos de suas vidas presos ao passado achando que o dano é irreparável, isto se dá (segundo minha opinião) pela incapacidade de alguns indivíduos de se sentirem portadoras de sua própria felicidade acreditando que para serem felizes elas precisam de alguém ou algo (objeto condutor da felicidade), impedir a perda muitas vezes é inevitável mais diminuir a extensão do dano por ela causado é uma escolha nossa, pois somos os agentes mantenedores de nossa própria felicidade quanto antes nos conscientizamos de que assim como a linha do tempo tudo que tem um começo tem um fim entendemos que a transitoriedade é parte integrante deste mundo incluindo nós mesmos e nossas vidas que são transitórias na matéria, assim a aceitação da perda é diretamente proporcional a diminuição do dano.
Minha experiência até aqui me mostra que buscar o equilíbrio dos sentimentos sem transferir a dependência emocional para um(a) outro(a) (objeto ou pessoa) é a melhor forma de encontrarmos nosso caminho para nos mantermos felizes e é justo neste ponto onde a família, os amigos, a religião ou mesmo o trabalho podem servir de canais para nos fortalecer e permitir nossa reorganização emocional.
Desta forma vou afirmar que pelo o que chamo de “Principio da equivalência” quando algo chega a nossas vidas temos que entender e aceitar que algo irá embora de nossas vidas, mesmo que isso não aconteça de forma imediata temos que estar preparado para que a vida que busca sempre o equilíbrio dentro das nossas necessidades traga, mais também leve.
Cada escolha uma renuncia.
domingo, 27 de junho de 2010
O que se leva da vida?
Recentemente em um treinamento ouvi a seguinte frase
"Da vida só se leva a vida que se viveu."
Fiquei pensando nisso...
Construímos, criamos, fazemos, optamos, mudamos, trocamos, recomeçamos e muitas vezes nos esquecemos de outra verdade...
“Caixão não tem gaveta.”
Deixamos para depois, esquecemos de fazer, guardamos para mais tarde...
A carta não escrita, a palavra não dita, as desculpas não aceitas, os beijos não dados, os abraços perdidos, os sorrisos escondidos...
Por isso me pergunto:
O que de verdade vale à pena?
Qual é a real força que nos move?
Para onde vamos?
Por que vamos?
E no final de que valeu?
Desta vez deixo a interrogação como o ponto final, afinal não há ponto final...
E como diz um velho provérbio indiano, “Não importa o cominho e sim o caminhar.”
Portanto meus amigos...
Vamos caminhar da melhor forma possível com toda a nossa força e toda a nossa garra, para que no final não nos arrependermos do feito.
domingo, 18 de abril de 2010
A singularidade do diálogo.
Esta semana tive uma experiência interessante e acredito que pude tirar uma lição sobre as limitações e dificuldades de transferir com precisão uma idéia, por mais simples que ela possa parecer...
Pensando sobre o que houve observei a dificuldade de se estabelecer um diálogo eficaz, pois dialogar é diferente de falar e ouvir tanto quanto é distinto ouvir e compreender
Em uma negociação difícil e desgastante percebi que muitas vezes temos que ter a paciência necessária para esperar que as pessoas possam digerir novas idéias, que isso leva um tempo mais ou menos longo (no meu caso 3 dias) e por mais que elas (as idéias) possam ser boas do nosso ponto de vista, ainda assim nada disso importa se a outra parte não compreender...
Observei que ainda neste caso há uma variável curiosa, poderíamos até invocar o Princípio da incerteza de Heisenberg para explicar as alterações que ocorreram no pensamento de meu interlocutor, porque superficialmente eu queria expor uma idéia e ouvir a opinião dele (observação) mais percebi que na verdade eu alterara seu pensamento (interferência) por que este simples pensamente transmitido procurava convencer ele de que minha idéia (ou opinião) era melhor (ou mais elaborada) do que a que ele tinha naquele momento o que gerou o conflito e por mais que eu estivesse propondo algo para melhorar a situação dele (do meu ponto de vista) isto estava longe da percepção dele, logo tive que não só esperar a opinião mais também convencer ele disso e ai vem o diálogo-conflito.
Tive a maravilhosa oportunidade de exercitar alguns ensinamentos que tratam justamente do diálogo e os conflitos que advêm dele, pois em uma conversa bi-direcional (onde ambas as partes tem o direito de opinião e fala), temos que ter o cuidado de enquanto estamos transmitindo a idéia fazer isso assumindo o ponto de vista do nosso interlocutor e procurar sempre ter a certeza de que a nossa idéia está sendo verdadeiramente compreendida e curiosamente observar que quando nosso interlocutor fala, igualmente temos que nos posicionar tentando verdadeiramente entender o que ele conseguiu entender na realidade (do ponto de vista dele), pois sem isso corremos um grande risco de que o entendimento não se estabeleça de fato o que da margem para as conversas “subentendidas” onde uma parte acha que foi clara e a outra fingem que compreendeu e concorda, mais que quando os resultados não aparecem ai cada um invoca a “sua versão da conversa”.
Assim no fim das contas é sempre nossa a responsabilidade para um diálogo verdadeiramente eficaz.