sexta-feira, 28 de novembro de 2008

sábado, 15 de novembro de 2008

Ensaios sobre os pares e opostos...

Já que o barco da minha vida está na corredeira dos desafios e acredito que nos últimos tempos em uma parte bem difícil, vou fazer um pequeno ensaio, para relembrar as coisas que acredito e ainda compartilhar com vocês meus amigos que gastam seu tempo e paciência comigo um pouco das minhas crenças e do meu pensar.

Os contatos dos sentidos com os objetos dos sentidos causam os sentimentos: calor e frio, dor e prazer, alegria e tristeza, amor e ódio...

Se acreditarmos que todos os sentimentos são transitórios e impermanentes, podemos pensar que devemos carregá-los corajosamente.
E se no meio destes nos mantemos tranqüilos e não nos afligirmos por estes objetos dos sentidos, nossa mente e coração ficarão claros e firmes para suportar a dor e o prazer.

Assim compreendemos que nosso mundo não pode existir sem o par de opostos; bem e mal, dor e prazer sempre irão existir. Este é o jogo da vida e ela sempre coloca dois para jogar o jogo, um jogo que não pode existir e continuar se os pares de opostos forem totalmente eliminados.
Fatalmente sentiremos alegria antes, mas conheceremos a tristeza depois. Ambas as experiências, positiva e negativa, são necessárias para o nosso crescimento, da mesma forma que a cessação da dor traz o prazer, e a cessação do prazer resulta em dor. Deste modo, a dor nasce do útero do prazer. A paz nasce do útero da guerra.
A tristeza em nós existe por causa da existência do nosso desejo de felicidade. Quando nosso desejo de felicidade desaparece, desaparece a tristeza. Assim a tristeza é somente o prelúdio para a felicidade e vice e versa. Logo, os objetos materiais não devem ser a única meta da vida humana.

Assim comparo alguém que escolhe somente o prazer material como aquele que abandona o néctar escolhendo somente o veneno.

Por tudo isso a mudança é uma lei da natureza, constante, perene, imutável: mudança do verão para o inverno, da primavera para o outono, da luz da lua cheira para a escuridão da lua nova. Nenhuma dor ou prazer duram para sempre.
Então compreendemos que o prazer vai em busca da dor, e a dor é seguida de novo pelo prazer.
Refletindo sobre isto, aprendemos a tolerar os golpes ao longo do tempo com paciência, e não apenas sofrendo, mas também esperando e compreendendo que receber e alegrar-se com ambos, as alegrias e as tristezas da vida.
Semeando a semente da esperança no solo da tristeza.

Assim procuro meu caminho na escuridão da noite da adversidade com a tocha do conhecimento e da fé, a vida não será útil e nem oportuna se não existirem problemas.

Paulo de Tarso disse: A fé é o combustível da esperança.

Einstein disse: a oportunidade descansa no meio das dificuldades.

Adaptado de:
http://www.bhagavad-gita.org/index-portuguese.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carmina_Burana

Primeiro Post.

Bom é o seguinte, já faz tempo que quero juntar algumas das minhas idéias e coisas que acredito então a partir de agora vou fazer isso aqui, eu sempre colocava no meu Orkut mais lá num da pra organizar as idéias e eu sempre perco então se querem gastar o tempo divirtam-se.