domingo, 21 de novembro de 2010

Perda e Dano.

Em nossa jornada sempre ganhamos e perdemos e vou chamar isso de “Principio da equivalência” (não confundir com o principio relativista de Einstein) bom para iniciar esta ideia vou afirmar que “todo dano causa uma perda mais nem toda perda causa um dano”, isso parece óbvio mais dependendo a condição emocional do indivíduo separar a perda do dano pode ser quase impossível.

Por exemplo; quando perdemos alguém que amamos podemos assumir que esta perda nos causa um dano (que muitas vezes se confunde e amplia com a dor da própria perda) mais ainda assim boa parte dos indivíduos superam a perda e o suposto dano dando continuidade em suas vidas, já outros projetam um dano tão nefasto que jamais se recuperam ou perdem muitos anos de suas vidas presos ao passado achando que o dano é irreparável, isto se dá (segundo minha opinião) pela incapacidade de alguns indivíduos de se sentirem portadoras de sua própria felicidade acreditando que para serem felizes elas precisam de alguém ou algo (objeto condutor da felicidade), impedir a perda muitas vezes é inevitável mais diminuir a extensão do dano por ela causado é uma escolha nossa, pois somos os agentes mantenedores de nossa própria felicidade quanto antes nos conscientizamos de que assim como a linha do tempo tudo que tem um começo tem um fim entendemos que a transitoriedade é parte integrante deste mundo incluindo nós mesmos e nossas vidas que são transitórias na matéria, assim a aceitação da perda é diretamente proporcional a diminuição do dano.

Minha experiência até aqui me mostra que buscar o equilíbrio dos sentimentos sem transferir a dependência emocional para um(a) outro(a) (objeto ou pessoa) é a melhor forma de encontrarmos nosso caminho para nos mantermos felizes e é justo neste ponto onde a família, os amigos, a religião ou mesmo o trabalho podem servir de canais para nos fortalecer e permitir nossa reorganização emocional.

Desta forma vou afirmar que pelo o que chamo de “Principio da equivalência” quando algo chega a nossas vidas temos que entender e aceitar que algo irá embora de nossas vidas, mesmo que isso não aconteça de forma imediata temos que estar preparado para que a vida que busca sempre o equilíbrio dentro das nossas necessidades traga, mais também leve.

Cada escolha uma renuncia.